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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O fim da picada


Já há alguns dias o pediatra do Athur pediu que eu o levasse para fazer alguns exames, incluindo sangue e fezes. Enrolei, enrolei, até que não deu mais. E ontem decidi que hoje o levaria. Já tinha me programado pra tudo, como ele tinha que ficar em jejum eu imaginei que assim que ele acordasse eu o levaria (umas 6:00hs, 6:30hs da manhã como ele costuma acordar) mas hoje foi diferente. Ele acordou às 4:30hs da manhã pedindo "mamá" e eu não hesitei, na hora levantei fiz, ele mamou tudinho e voltou a dormir. Deitei e fiquei me reprogramando pois o jejum ja era. Esperei até às 8:30hs pra dar 4 horas de jejum e o levei.

Enquanto eu esperava na recepção pra ser atendida e ficava atrás dele que queria mexer em tudo, lembrei que tinha me esquecido da amostra de fezes em casa e também me lembrei de uma amiga que encontrei ontem e comentei com ela que o Arthur ia fazer exame de sangue hoje, ela me perguntou se eu achava que era necessário, que ela tem pena de levar a filha dela fazer. Aí eu escuto: "ARTHUR MENDES DE BARROS" me deu um friozinho na barriga, sabia que ia doer em mim aquilo, mas não imaginei que doeria tanto.

Entramos, a enfermeira pediu pra que eu o deitasse na maca e o segurasse. Percebi que aquilo não ia dar certo. Preferi sentar com ele no meu colo e segurá-lo. A essa altura ele já estava chorando. Quando eu segurei bem forte os braços e pernas dele então, parecia que a agulha ja tinha entrado em seu pequeno braço. A enfermeira veio com o scalp, apalpou pra encontrar a veinha dele e introduziu a agulha. Vi na hora que ela tinha errado, já fiz coleta e sangue e tenho uma noção de como é. Ela também viu que havia errado e não conseguiu pegar a veia dele e começou a mexer a agulha dentro do braço dele, e ele aos berros. Gente... só de lembrar pra escrever aqui me dói. Ela mexia, ele tentava escapar dos meus braços e aquilo doía em mim, e doía muito. Não aguentei e falei pra enfermeira: Isso dói muito! ela me respondeu: Não dói não mãe, só dói na hora que entra a agulhinha. Fiquei quieta pra não ser mal educada com ela. Eu fechava os olhos até pra não ver. Até que ela conseguiu e tirou o sangue dele.

Saímos de lá, ele com a manga da camiseta puxada e um micropore no lugar que foi puncionado e com o bracinho esticado como se estivesse me mostrando "olha mãe, ta doendo ainda", e eu morrendo de peninha. Aí voltei a me lembrar da minha amiga e também me perguntei "será que era realmente necessário?". No pedido do médico estava, resumindo, pedindo pra ver a imudade do pequeno, pra saber se ta bem fortinho. Mas ele é tão saudável, pegou resfriado no inverno como todas as crianças da idade pegam. Ele já fez um exame de sangue antes, pra ver se a absorção de vitaminas estava legal, mas não foi como hoje, foi bem tranquilo. Acho que por isso nem pensei muito pra levar. Mas da próxima sem dúvidas vou questionar o médico antes.

Agora só resta esperar pra pegar o resultado e torcer pra que esteja tudo bem, pra que ele esteja bem forte e saudável como sempre foi.

Beijinhos

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