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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Qual o fim de uma mãe?

Exemplo A: Trabalhar, trabalhar, trabalhar e trabalhar mais um pouco. Para juntar bens, para ter uma vida confortável, para tentar deixar algo para os filhos, para ter uma vida social boa. Para tudo isso, ter que deixar os filhos serem criador terceiros, não saber o que rola na escola nem ao menos saber o que se passa com seu filho (pois sua vida é só trabalho, lembra?). Para no fim das contas, quando você cair na real, os bens se foram, sua saúde não vai nada bem e o mais precioso que você poderia ter deixado para seus filhos você não pôde deixar (dedicação, tempo, amor, valores, uma boa criação), pois não tinha tempo.

Exemplo B: Se dedicar exclusivamente, totalmente e intensamente aos filhos. Deixar toda sua vida de lado, uma paixão que poderia ser uma profissão de sucesso. Com isso acabar se afastando de tudo e de todos fazendo você parar no tempo, fazendo de você uma solitária, fazendo da sua vida uma história sem significado. Os filhos crescem e você ao menos entende o que está acontecendo pois tudo aquilo não condiz ao que acontecia "no seu tempo", não entende as necessidades de um adolescente ou de um jovem. E vai ficando cada vez mais enlouquecida, envelhecida e cada vez mais parada pois sua ocupação principal se foi: filhos.

Com esses belos exemplos que tenho, reflito, reflito e reflito. Acho que nenhuma das duas pensaram no futuro, o que queriam para SEU futuro, o que seria da SUA vida pós filhos pequenos.

O primeiro exemplo descartei de cara, não quero mesmo ter um fim desse. O exemplo B se encaixa mais no que escolhi mas posso fazer um final diferente. Conversando com meu marido sobre tudo isso chegamos a uma boa conclusão: Trabalhar bastante sim para ter uma vida confortável mas nada de nos sacrificarmos para acumular bens. Aproveitar muito a vida, seja com filhos pequenos, filhos grandes, filhos adultos. Cultivar nossas boas amizades, o que seria da gente sem amigos? Tentar fazer para os filhos o melhor possível que pudermos (boa educação - no mínimo - bons estudos, bons valores, bons exemplos principalmente), disso não nos arrependeremos jamais. Hoje precisamos sim sacrificar alguns programas, algumas saídas mas é temporário, com filhos crescidos vamos voltar a fazer muitos programas de gente grande novamente. Desanimar, jamais! Viajar muito depois de filhos adultos, só nós dois! E se o filho começar a chegar às 4 da manhã em casa, quem vai sentar e esperar preocupado é ele, pois nós vamos chegar às 6 e muito cansados para conversar.



;-)

8 comentários:

Carla Arruda disse...

amei!!!!

Fabiana disse...

Amei também!

E a frase final foi demais!

"E se o filho começar a chegar às 4 da manhã em casa, quem vai sentar e esperar preocupado é ele, pois nós vamos chegar às 6 e muito cansados para conversar."

Renata disse...

BOA Ari =)
aaah com relação ao seu comentário, mãe é que mais sofre mesmo, o filho fica lá tranquilão, quem indete née hahaha
beijãooo

Anônimo disse...

Gostei muito, bela reflexão!

Dayane disse...

É bom pensar no futuro, afinal os filhos crescem. Não acho que quem se dedica exclusivamente aos filhos está perdendo tempo da sua vida. Tanto que se pode fazer ainda depois que os filhos crescem. Eu mesmo penso que pra mim será tão melhor, provavelmente vamos ter melhores condições financeiras, serei mais madura e mais determinada com o quero. A vida não acaba quando os filhos crescem... E esse tempo que dedicamos a eles são muito significativos e nunca será em vão.
Beijos

Futura mãmã disse...

Oi...
Gostei dessa ideia...ate ri com o acabamento rs
Beijo

Mamãe da Júlia e do Murilo. disse...

Amei ! rs *-*
estou te seguindo.
Bjs

samanta golob disse...

adorei o blog! parabéns e bjos :-)

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